O petiano e suas experiências.

por Ana Souza Marques

Quando a gente decide fazer algo, quando nos propormos a novos e excitantes desafios vamos para essa jornada cheios de esperança, de ideias e ideais, de vontade. No inicio, tentamos nos adaptar, sentir como as pessoas se comportam dentro daquele grupo, como aquele grupo se comporta como grupo, vamos nos mostrando, nos fazendo presente, demonstrando nossas opiniões, nossos pensamentos, nossos ideais. Talvez o período de adaptação seja realmente difícil, e as dúvidas tomem o lugar da certeza. Mas um dia, simplesmente, ou talvez não simplesmente... Passado algum tempo, passado alguns dias ou meses de convívio, nos descobrimos apaixonados por aquilo tudo. Nós descobrimos amando aquilo tudo. É amor mesmo, um gostar puro. Um gostar que carrega consigo a preocupação com o bem-estar, a preocupação com o outro e com o todo, o sentimento de orgulho por cada conquista, o sentimento de tristeza por cada dificuldade ou derrota. E no final então penso: ser petiano é experimentar tudo isso. Ser petiano é ter suas segundas preenchidas por reuniões, algumas agradáveis, outras nem tanto; é dedicar também outros dias da sua semana para o crescimento desse grupo, porque assim cada um de nós cresce também; e conviver com criaturas tão semelhantes e tão diferentes, e saber gostar daquela pessoa mesmo assim; é saber ouvir, seja o elogio ou seja a crítica; é compartilhar experiências, seja da primeira viagem de avião até conhecer lugares novos e inusitados; é conseguir viajar em grupo, dando tudo certo ou dando tudo errado. Não há como descrever o que é ser um petiano, só sendo um para entender como é.




Comentários

Postar um comentário